O pênis pode não ser perfeitamente reto, na verdade, a maioria não é. Mas por alguns motivos, alguns podem ser realmente curvos. Podem ser assim desde que adquiriram o seu tamanho definitivo após a puberdade ou podem se tornar curvos em qualquer momento da vida do homem, com qualquer idade. Vamos ver agora quais são …
O pênis pode não ser perfeitamente reto, na verdade, a maioria não é. Mas por alguns motivos, alguns podem ser realmente curvos. Podem ser assim desde que adquiriram o seu tamanho definitivo após a puberdade ou podem se tornar curvos em qualquer momento da vida do homem, com qualquer idade.
Vamos ver agora quais são as causas das curvaturas penianas.
Em primeiro lugar, temos as curvaturas congênitas. Ou seja, que estariam presentes desde o nascimento, embora possam se tornar visíveis apenas após a adolescência e o desenvolvimento completo do pênis.
Essas curvaturas em geral são menos intensas, não costumam causar dor e dificilmente atrapalham na relação sexual. Não estão associadas à disfunção erétil e não há placas ou alterações palpáveis na textura do corpo do pênis.
Nesses casos, em teoria, um dos “lados” ou “faces” do pênis cresceu mais que o outro, levando a curvatura. Portanto, não há diminuição no tamanho do pênis.
A maioria das curvaturas congênitas não precisa ser operada, apesar de poder causar algum incômodo estético, podendo ser operada por desejo do paciente e principalmente se dificultar a penetração,
Temos também a curvatura peniana causada pela doença de Peyronie. Nesses casos, através de um processo inflamatório pouco esclarecido, possivelmente de origem auto-imune, surgem placas de fibrose no corpo do pênis que causam uma retração e diminuição da “face” ou “lado” acometidos, causando a curvatura ou tortuosidade peniana.
Muito se discute sobre a origem da doença de Peyronie, possível relação com microtraumas na região, associação com Diabetes, embora ainda permaneça como uma doença de causa desconhecida, podendo acometer homens de qualquer idade.
Nas curvaturas penianas de Peyronie, pode haver diminuição no comprimento e no calibre do pênis e inclusive associação com disfunção erétil. A doença apresenta duas fases, uma inflamatória onde surge a placa de fibrose e é comum haver dor e uma fase cicatricial onde a curvatura já se estabilizou, pode haver calcificação da placa e pode haver dificuldade e dor na penetração.
Grandes curvaturas e curvaturas complexas podem surgir, sendo sempre válido a tentativa de tratamento medicamentoso para impedir isso, embora os resultados nem sempre sejam bons. O comprometimento da atividade sexual pela curvatura já estabelecida é a principal indicação de tratamento cirúrgico.
Além disso, pode ocorrer também a curvatura peniana traumática, como consequência direta de um trauma ou fratura de pênis. Em geral, seguem os mesmos princípios de tratamento das demais curvaturas.
Na suspeita de doença de Peyronie ou frente às dificuldades impostas por uma curvatura peniana, o urologista deverá ser rapidamente consultado para iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível.
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